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Radioterapia piora o prognóstico a longo prazo na leucemia linfoblástica aguda

14 de Agosto de 2003 (Bibliomed). As crianças que não recebem radioterapia para o câncer mais comum da infância, a leucemia linfoblástica aguda, e que permanecem dez anos ou mais sem uma recorrência da doença, têm uma expectativa de vida normal, concluíram pesquisadores em um estudo publicado ontem na revista New England Journal of Medicine. No estudo, foram acompanhadas 856 crianças que foram tratadas entre 1962 e 1992 para leucemia de linfoblástica aguda, e que tinham sobrevivido durante pelo menos 10 anos.

Isto significa que, mais de 250 mil americanos que venceram este tipo de câncer na infância podem esperar ter as mesmas chances para casarem e encontrar um trabalho tanto quanto qualquer outra pessoa da população em geral - se eles sobreviverem ao câncer sem serem submetidas ao tratamento de radiação.

A taxa de mortalidade para crianças tratadas com radiação era mais alta do que na população norte-americana geral, assim como era maior o número de desempregados e de mulheres que não se casavam.

Segundo os pesquisadores, a radioterapia pode levar a problemas de altura e de constituição corporal, e cria problemas mentais que afetam o desenvolvimento social e emocional.

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