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09 de Abril de 2003 (Bibliomed). O afogamento é o acidente que mais mata crianças no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, são aproximadamente 1.800 óbitos por ano causados por afogamento, o que corresponde a 21% da causa mortis entre crianças com até 14 anos.
Mas é importante saber que uma criança pequena pode se afogar em apenas três centímetros de água. Por isso, os responsáveis por elas devem ficar atentos não apenas às piscinas, rios e cachoeiras, como também a objetos comuns dentro de uma casa, que não representam risco aparente, mas que podem se tornar armadilhas para as crianças, como baldes, vasos sanitários e banheiras.
“Para evitar os afogamentos é necessário supervisão. Em dois minutos, tempo que se leva para pegar uma toalha no quarto, uma criança submersa na banheira pode perder a consciência. Em cinco minutos, ela pode ficar com danos irreparáveis no cérebro e até morrer”, alertou a coordenadora administrativa nacional da Organização Não-Governamental Criança Segura, de São Paulo.
Para alertar os pais para o perigo que a água representa para as crianças, mesmo em pequenas quantidades a Ong lançou a campanha “Criança Segura na Água”, que ressalta que as crianças devem ser acostumadas desde cedo a usar bóias para nadar e que não podem ser deixadas sozinhas por nenhum segundo perto de perto de piscinas ou quando estiver tomando banho. A campanha alerta, ainda, que os adultos devem manter a tampa do vaso sanitário sempre fechada, assim como a porta do banheiro.
Depois dos afogamentos, as principais causas de morte das crianças são os acidentes com pedestres (18%), veículos automotores (16%), sufocação (10%), queimaduras (7%), quedas (7%), armas de fogo (2%), envenenamento (2%), ciclistas (1%) e outros (16%).
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