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A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte lançou esta semana, uma campanha para conter o aumento da leishmaniose nas regiões Nordeste e Norte da capital. De acordo com a Secretaria, essas áreas da cidade já contam com 11 casos do total de 18 registrados de o começo do ano de 2000.
O parasita que causa a doença é o Leishmania que tem como reservatório os animais. O ciclo desta doença a partir da mordida do mosquito flebótomo em cães e homens. Neste caso acontece a transmissão do agente. Como o período da seca, a proliferação do inseto é maior. Os principais focos se concentram em canis, galinheiros, quintais e jardins. Outro fator agravante é o acúmulo do lixo e material orgânico que também podem alimentar este tipo de mosquito.
A campanha da Secretaria Municipal de Saúde deve se estender durante duas semanas. Neste período, os técnicos vão aplicar inseticida em vários imóveis e examinar cães. O serviço é gratuito. Ao receber a visita de técnicos das equipes, a Secretaria orienta as pessoas que exijam documentação comprobatória.
Durante os trabalhos, o técnico prestará toda e qualquer informação necessária, além de aplicar inseticida nas residências, examinar os animais e, com material descartável, eles deverão colher a amostra do sangue (junto à orelha) do animal para a realização de testes.
Os resultados ficam prontos em poucos dias e no caso do exame ser positivo, o dono do animal será avisado do seu recolhimento. Como não existe cura, estes animais serão sacrificados. A Prefeitura Municipal deve examinar mais dez mil cães durante o período da campanha.
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