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Diabéticas estão mais vulneráveis a disfunções sexuais

11 de Abril de 2002 (Bibliomed). Um estudo feito com mulheres diabéticas, acima de 18 anos, vítimas do tipo 1 da doença, revelou que estas pacientes estão mais sujeitas a desenvolver algumas disfunções sexuais. Falta de lubrificação vaginal, dores durante o ato sexual, excitação e desejo menores foram alguns dos problemas relatados por quase 30% das pacientes pesquisadas. Os pesquisadores não constataram que as disfunções estivessem associadas à faixa etária. Os resultados do trabalho confirmam, em princípio, outra pesquisa recente que revelou a predisposição para a ocorrência de disfunção sexual em pacientes diabéticos do sexo masculino. O problema mais freqüente entre os homens vítimas do tipo 2 da doença, no entanto, foi a disfunção erétil.

A pesquisa feita com as mulheres, coordenada pela Universidade Católica da Bélgica, acompanhou 97 pacientes com a doença e outras 145 saudáveis. Os relatos de disfunção sexual ocorreram entre as doentes e as que não sofriam do problema. Entretanto, o percentual foi maior entre as diabéticas. Outro dado trazido com a pesquisa, publicada na edição deste mês da revista Diabetes Care, foi o de que as mulheres com distúrbios sexuais estão mais propensas a desenvolver depressão. As diabéticas também apresentaram mais problemas no casamento. Os pesquisadores afirmam, entretanto, que o fator psicológico não pode ser deixado de lado quando o assunto é sexualidade. Novas pesquisas devem ser feitas sobre o assunto.

O diabetes caracteriza-se por uma alteração no organismo, que apresenta altas concentrações de açúcar no sangue. O problema metabólico tem causas variadas, sempre relacionadas à incapacidade do corpo de produzir ou utilizar corretamente a insulina, que é a substância responsável pelo controle do nível do açúcar no sangue. O tipo 1 é normalmente diagnosticado na infância. O tipo 2, que responde por 90% dos casos da doença, acomete pacientes adultos. O tipo 2 costuma estar associado à obesidade.

Outra pesquisa recente sobre sexualidade mostrou que as italianas na faixa etária mais jovem – entre 18 e 25 anos – preferem praticar o ato sexual à moda antiga: vestidas com camisolas compridas e no escuro. A preferência, na maior parte dos casos, está relacionada com problemas psicológicos. Muitas jovens não aceitam o próprio corpo e, por isso, não gostam de se mostrar nuas ou na claridade. O estudo, feito pela revista “Vinte Anos”, ouviu 635 mulheres. Quase metade delas prefere que o ato sexual seja feito no escuro. Cerca de 18% chegaram a afirmar que nunca se mostram por se acharem feias.

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