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Belo Horizonte, 16 de Novembro de 2001 (Bibliomed). Uma alga marinha vermelha e mau-cheirosa, com nome científico Asparagopsis algae, tem se mostrado eficiente no tratamento de espinhas. A empresa francesa produtora de cosméticos Algue et Mer garante que a planta marítima tem substâncias muito interessantes para o controle da acne, um temor na vida dos adolescentes.
As espinhas poderiam ser tratadas mais facilmente e ficariam menos visíveis após o uso do produto com a alga. Antes de ser testada laboratorialmente, a planta parecia uma praga no território onde fica localizado o escritório da empresa, em uma ilha na região oeste da França.
Somente por isso, foi levada para o laboratório, onde foram identificadas propriedades antibacteriológicas interessantes. Depois disso, foram necessários seis anos para desenvolver o produto contra espinhas.
O processo de formação das espinhas pode ser explicado de uma maneira simplificada. Os folículos pilosos, que alojam os pêlos do nosso corpo, estão ligados às glândulas sebáceas. Quando a saída do folículo se fecha, forma-se o que chamamos em linguagem popular de cravo.
Quando a saída da glândula sebácea, por sua vez, é obstruída, há proliferação de bactérias. A glândula se rompe dentro da derme (pele), formando pápulas e pústulas – mais conhecidas pela população leiga como espinhas.
O estimulador da glândula sebácea é o hormônio androgênio, produzido nas mulheres pelos ovários e glândulas supra-renais. Estudos recentes associam o estresse à formação de espinhas. A pessoa, nessa situação, tem a glândula supra-renal estimulada, o que poderia levar ao aumento da produção de hormônios androgênios.
Isso explicaria por que as espinhas não são um mal presente apenas em adolescentes. Outro fator importante é que a formação das espinhas está relacionada com propriedades genéticas.
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