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Belo Horizonte, 05 de Outubro de 2001 (Bibliomed). A última pesquisa realizada no Brasil sobre o aleitamento materno revelou dados que precisam ser alterados. Apesar de 96% das mulheres iniciarem a amamentação depois do nascimento dos bebês, apenas 11% delas continuam amamentando seus filhos exclusivamente até os quatro ou seis meses.
O incentivo durante o pré-natal está sendo apontado pelos especialistas como o momento ideal para focar a importância do aleitamento materno. Durante esse período, as gestantes são informadas sobre o que a amamentação exclusiva pode propiciar à criança.
Os benefícios são muitos e vão dos aspectos nutricionais e efetivos ao fator imunológico. Estudos envolvendo hospitais que se candidataram ao título de Hospital Amigo da Criança apontaram que de dez mães escolhidas ao acaso nas maternidades e que tiveram parto vaginal normal, oito receberam ajuda de um funcionário para iniciar a amamentação. Em outro grupo, formado por cinco mães que passaram por cesárea, pelo menos metade das mães também iniciou a amamentação auxiliada por funcionários do hospital.
Para estimular a amamentação, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança recomenda algumas medidas que devem ser tomadas dentro da maternidade. Mães e bebês devem permanecer juntos 24 horas por dia; a alimentação do recém-nascido deve ser restrita ao leite materno, a não ser que haja recomendação médica; bicos artificiais ou chupetas são proibidos para crianças amamentadas no seio.
Os médicos e instituições devem escutar as preocupações e dúvidas das mães e gestantes quanto à amamentação, fortalecendo sua autoconfiança e informando-as sobre a importância de iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto. Também é preciso mostrar a elas como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
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