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Belo Horizonte, 30 de Julho de 2001 (eHealthLA). Um dos mais comuns e mais irritantes problemas que afetam a saúde da mulher é também uma das causas mais freqüentes de consultas em consultórios ginecológicos. Trata-se do corrimento vaginal, um mal que se caracteriza por uma irritação vaginal ou um corrimento anormal que pode ou não ter cheiro desagradável, provocar coceira ou ardor e vontade mais freqüente de urinar.
Os corrimentos podem ser causados por infecções vaginais, cervicais ou do colo do útero, além das doenças sexualmente transmissíveis. O diagnóstico é feito pelo médico ginecologista através de exame ginecológico e, eventualmente, exames laboratoriais ou até mesmo o Papanicolau.
O diagnóstico clínico, entretanto, é o de maior valor nesses casos. Nem sempre exames de laboratório negativos significam ausência de problemas.
Os corrimentos mais comuns indicam candidíase, tricomoníase e vaginose bacteriana. O tratamento correto depende da causa do corrimento. Para definir a terapêutica dos corrimentos crônicos, é de fundamental importância a colaboração da mulher. É ela quem vai " ajudar a descobrir " a causa dos mesmos fazendo uma investigação em seus hábitos.
Nem sempre o tratamento é realizado com o uso de remédios, mas através de mudança de hábitos. Por outro lado, é imprescindível, em alguns casos, tratar também o parceiro para evitar a possibilidade de reinfecção.
Na vagina, existem bactérias próprias do meio, chamadas de Bacilos de Doderlein, que se alimentam de glicogênio que é um açúcar produzido pela célula vaginal. Estas bactérias produzem ácido lático que é o responsável pelo PH ácido da vagina e pela sua defesa contra as bactérias.
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