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Governo inglês decide reembolsar tratamento para obesidade

São Paulo, 19 de abril de 2001 (eHealthLA). Em função do crescimento das doenças relacionadas à obesidade, o Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha está reembolsando os gastos com medicamentos usados no controle do excesso de peso e na prevenção de doenças coronarianas, hipertensão e diabetes.

Naquele país, uma em cada duas pessoas apresenta sobrepeso e cerca de 20 por cento da população é obesa. Um relatório da National Audit Office calculou em pelo menos 2,5 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 7,5 bilhões) as despesas diretas e indiretas do governo inglês com a doença. No mundo inteiro, calcula-se que 100 milhões de pessoas apresentam excesso de peso.

Em nosso país, o problema não é diferente. Segundo Sérgio Timerman, médico do Instituto do Coração (InCor) e presidente da Fundação Interamericana do Coração no Brasil, cerca de 30 por cento das causas de mortes estão relacionadas a doenças do aparelho circulatório, que têm como um dos seus principais fatores o aumento do colesterol.

Cerca de 27 milhões de brasileiros, ou 32 por cento da população adulta de homens e mulheres apresentam obesidade entre leve e moderada (IMC – Índice de Massa Corpórea entre 25 e 29,9). No grupo dos obesos entre moderados e graves (IMC de 30 a 40), estão quase sete milhões de pessoas, o que corresponde a 8 por cento da população adulta brasileira. “Na Região Sudeste, já podemos falar seguramente em epidemia”, alerta Timerman.

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