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BRASIL: Hospital Sírio Libanês Inaugura Áreas para Tratamento do Câncer

São Paulo, 28 de Fevereiro de 2001(eHealthLA). O Hospital Sírio Libanês inaugurou duas novas áreas de combate ao câncer: a radioterapia e o laboratório de genética molecular. Com investimentos da ordem de US$ 2 milhões, o novo setor de radioterapia para atendimento ambulatorial e terapêutica de tumores por irradiações, possui um arsenal de equipamentos e software de última geração, incluindo o sofisticado IMRT (intensity modulation radiation therapy).

Esse software, integrado ao sistema de gerenciamento clínico e de equipamentos, comanda desde as ordens médicas (prontuário e prescrição) até o controle do tratamento final do paciente.

Segundo o médico João Luiz Fernandes, responsável pelo setor, a radioterapia tridimensional com modulação da intensidade do feixe não só dá o formato físico do órgão, como também modula a região a ser irradiada, sem que as áreas sadias sejam afetadas. “Desta forma, por exemplo, no caso do tratamento da próstata, o doente não tem queixas retais ou urinárias”, explica.

Além disso, a nova área possui um dentista especializado em câncer e nas reações que a quimioterapia e a radioterapia causam a boca e trato gastrintestinal alto para a avaliação dos pacientes.

Genética Molecular

Já o laboratório de genética molecular custou cerca de US$ 200 mil e foi criado para a realização de testes de DNA que possam diagnosticar doenças hereditárias como o câncer de cólon e, ainda, para a realização de projetos de pesquisas. O laboratório possui um seqüenciador automático que permite decifrar o código do DNA e detectar as mutações genéticas, além de termocicladoras (que servem para fazer milhões de cópias específicas de uma seqüência) e outros equipamentos.

Destinado ao público interno e externo do hospital, o laboratório foi criado para prevenir e tratar doenças hereditárias como o câncer, a trombofilia, a hemocromatose (excesso de ferro nos tecidos), a hipertermia maligna (mutação numa proteína que envolve a contração muscular), entre outras. "Logo mais estaremos implantando o diagnóstico molecular de leucemias para complementar o estudo citogenético”, afirma a geneticista molecular Cora Hors, responsável pelo setor.

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