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15 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). Em breve, os norte-americanos terão mais acesso a informações sobre emissões de chumbo, graças a novas diretrizes que ampliam "o direito público de saber", segundo a Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla para Environmental Protection Agency).
"A exposição de crianças ao chumbo ainda é uma grande causa de preocupação nos Estados Unidos", disse a diretora Carol M. Browner. "O envenenamento por chumbo ainda atinge quase 1 milhão de crianças por ano em nosso país", informou Browner.
Antigamente, indústrias que manufaturavam ou processavam mais de 12,5 mil quilos de chumbo ou usavam mais de 5 mil quilos anualmente eram obrigadas a informar a emissão de chumbo e compostos de chumbo no solo, ar e água.
Pelas novas regras, indústrias e negócios que gerarem anualmente 50 quilos ou mais vão precisar informar as emissões de chumbo e seus compostos, conforme declaração da EPA.
As pessoas podem acessar as informações através do Inventário de Liberação Tóxica (TRI, sigla para Toxic Release Inventory), programa público da EPA de informação pública no site http://www.epa.gov/tri. O TRI é um amplo compêndio de informações sobre emissões tóxicas geradas por indústrias ou liberadas no ambiente.
"Sabe-se que crianças pequenas e fetos absorvem chumbo mais rapidamente que adultos", explica o documento da EPA.
"No corpo, o chumbo é distribuído para o sangue, tecidos moles e ossos. A exposição ao chumbo pode provocar danos no cérebro e sistema nervoso central, retardar o crescimento e provocar problemas de hiperatividade e aprendizado", informou a agência.
A declaração acrescenta que adultos também podem sofrer os efeitos danosos da exposição ao chumbo, incluindo "dificuldades durante a gravidez, pressão sanguínea alta, distúrbios nervosos e problemas de memória e concentração".
As novas diretrizes entram em vigor em 2201 e os relatórios das emissões serão entregues em 2002.
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