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11 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). A Noruega disse na quarta-feira que quer que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pare de usar munição revestida com urânio empobrecido, por causa da preocupação sobre o risco de soldados aliados contraírem câncer.
"Não há nenhum conflito acontecendo agora para transformar em um problema o uso dessas armas", disse o ministro da Defesa, Bjoern Tore Godal, à rádio pública NRK. "Se houvesse, a minha opinião seria que essas armas não deveriam ser usadas."
"Nós estamos tentando conseguir um acordo com a Otan sobre isso", ele disse. "Não há certeza de que isso será tão difícil."
A Noruega tem oferecido exames de saúde para 30 mil noruegueses que serviram em missões internacionais desde 1990, da Guerra do Golfo aos Bálcãs, por causa dos temores de que as armas de urânio empobrecido possam causar leucemia.
Urânio empobrecido é usado em mísseis, ogivas e balas porque facilita a penetração da munição, mas pode emitir uma radioatividade e um pó tóxico no local do impacto.
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