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29 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). A pedido de Bagdá, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pretende enviar uma equipe para o Iraque para estudar o impacto de saúde do urânio empobrecido de munições usadas durante a Guerra do Golfo há uma década, disse um porta-voz da ONU na quinta-feira.
O Programa Ambiental da ONU (Unep) e a Agência Internacional de Energia Atômica também disseram na quinta-feira que vão considerar os pedidos por missões de estudo no Iraque, como também na Bósnia e na Iugoslávia, a fim de avaliar os efeitos da exposição ao urânio empobrecido.
O porta-voz da ONU Fred Eckhard disse que os três órgãos coordenariam as atividades, mas a data para o envio da equipe da OMS ainda não foi marcada.
O uso de munição com urânio empobrecido pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) provocou furor Europa afora, depois de alegações de que alguns soldados aliados na Bósnia e em Kosovo tinham contraído leucemia por causa da exposição ao metal pesado.
A Aliança de 19 membros negou que as munições causem câncer. Um comitê de 50 países da Otan endossou a Aliança.
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