Notícias de saúde
09 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). A Comissão Européia apoiou na sexta-feira as advertências de seu presidente sobre os perigos em potencial da munição de urânio, em meio à polêmica sobre os riscos de saúde para soldados que usam essas armas.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que não tem planos de suspender o uso das cápsulas que penetram em tanques, mas afirmou a sua disposição de cooperar com um estudo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) sobre as possíveis mortes causadas pelo câncer e outras doenças -- a chamada "síndrome dos Bálcãs".
A Grã-Bretanha disse que não tinha evidências de que o uso dos projéteis tenha afetado soldados da tropa de paz britânica nos Bálcãs, e não tem planos de fazer exames nos soldados que serviram em Kosovo e na Bósnia.
A Turquia e a Iugoslávia não encontraram casos de radiação entre seus soldados. O comitê Internacional da Cruz Vermelha revelou que os testes em 30 funcionários trabalhando durante a guerra de Kosovo não mostram traços de urânio empobrecido.
Mas o jornal alemão Taz informou que os testes conduzidos pelo Programa Ambiental das Nações Unidas em locais de Kosovo atingidos pelas forças da Otan mostravam evidências significativas de radioatividade.
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