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Chip injetável pode ajudar no tratamento de distúrbios cerebrais

22 de dezembro de 2025 (Bibliomed). Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, estão trabalhando em chips eletrônicos microscópicos e sem fio que podem viajar pela corrente sanguínea e se implantar em uma região específica do cérebro para tratamento de diversas doenças.

Em um estudo com camundongos de laboratório, a equipe descobriu que os chips — cada um com um bilionésimo do tamanho de um grão de arroz — conseguem identificar e migrar para uma região específica do cérebro sem intervenção humana. Os chips ajudaram a reduzir a inflamação cerebral por meio da estimulação elétrica cerebral profunda, também chamada de neuromodulação.

Os minúsculos chips são integrados a células biológicas vivas antes de serem injetados, o que os protege do sistema imunológico da pessoa e permite que atravessem a barreira hematoencefálica sem causar danos.

Uma vez implantados, esses chips podem fornecer estimulação elétrica, semelhante à utilizada atualmente para tratar doenças como Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia e depressão.

Fonte: Nature Biotechnology. DOI: 10.1038/s41587-025-02809-3.

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