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17 de setembro de 2025 (Bibliomed). Uma nova pesquisa publicada na revista Menopause, da The Menopause Society, aponta que manter uma vida sexual ativa pode ajudar a reduzir sintomas incômodos da menopausa, como dor, ressecamento e irritação na região íntima. O estudo analisou mais de 900 mulheres entre 40 e 79 anos e descobriu que aquelas que tiveram atividade sexual nos últimos três meses apresentaram menor prevalência de sintomas relacionados à síndrome geniturinária da menopausa (SGM).
A SGM é causada pela queda dos níveis de estrogênio e afeta a saúde genital, urinária e sexual, comprometendo a qualidade de vida. Entre os sintomas mais comuns estão coceira, queimação, dor, menor lubrificação e alterações na pele da vulva e vagina. Apesar de a libido e a lubrificação diminuírem com o avanço da idade, o estudo revelou que o prazer sexual, como orgasmo e satisfação, permanece estável mesmo após os 70 anos.
Curiosamente, apenas 2,9% das participantes faziam uso de terapia hormonal local, que é considerada segura e eficaz no tratamento desses sintomas. A pesquisa também destaca a importância de oferecer tratamento a todas as mulheres com queixas, independentemente de serem sexualmente ativas.
Manter a intimidade em dia pode ser mais do que prazeroso: pode ser terapêutico. Para especialistas, normalizar o uso de estrogênio local de baixa dose e valorizar a saúde sexual é essencial para o bem-estar feminino.
Fonte: Menopause. DOI: 10.1097/GME.0000000000002539.
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