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02 de abril de 2025 (Bibliomed). Pesquisadores do Robert N. Butler Columbia Aging Center, na Universidade Columbia, descobriram que os adultos mais velhos dos dias atuais apresentam níveis mais elevados de saúde física e mental em comparação com gerações anteriores na mesma faixa etária. O estudo, publicado na revista Nature Aging, analisou dados do Estudo Longitudinal de Envelhecimento da Inglaterra e focou na funcionalidade dos idosos, como capacidades cognitivas, motoras, psicológicas e sensoriais.
Os resultados mostraram que, por exemplo, uma pessoa de 68 anos nascida em 1950 tem funcionalidade similar à de alguém de 62 anos nascida uma década antes. E os nascidos em 1940 apresentaram melhor desempenho do que os nascidos em 1930 ou 1920. Esses avanços foram atribuídos a melhorias significativas na educação, nutrição, saneamento e avanços médicos, como tratamentos aprimorados para condições crônicas e substituições articulares.
A pesquisa também observou tendências semelhantes na China, embora o acompanhamento neste país tenha sido mais curto. Segundo o autor do estudo, John Beard, "as melhorias foram surpreendentemente grandes, especialmente ao comparar pessoas nascidas após a Segunda Guerra Mundial com grupos anteriores".
No entanto, os pesquisadores alertam que esses ganhos podem não continuar indefinidamente. Fatores como o aumento da obesidade e desigualdades sociais podem impactar negativamente as futuras gerações de idosos.
Ainda assim, os resultados indicam que, para muitos, envelhecer hoje é mais saudável e ativo, reforçando a ideia de que "os 70 anos poderiam ser os novos 60".
Fonte: Nature Aging. DOI: 10.1038/s43587-024-00741-w.
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