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Suplementação de vitamina D pode não reduzir risco cardíaco em idosos

31 de janeiro de 2025 (Bibliomed). Este estudo revelou que a suplementação de vitamina D em doses elevadas não traz benefícios significativos para a saúde cardíaca de idosos com baixos níveis dessa vitamina. A pesquisa, realizada com 688 participantes com média de 76 anos, buscou avaliar se doses mais altas de vitamina D poderiam reduzir os marcadores de doenças cardíacas subclínicas, como a troponina (hs-cTnI) e o NT-proBNP, indicativos de lesão cardíaca e estresse no coração.

O estudo comparou participantes que tomaram doses baixas de vitamina D (200 IU por dia) com aqueles que receberam doses mais altas (acima de 1000 IU por dia). Os resultados mostraram que, em ambos os grupos, os marcadores cardíacos aumentaram de forma semelhante ao longo de 24 meses. A suplementação de vitamina D em doses maiores não apresentou impacto significativo na redução dos níveis de troponina ou NT-proBNP em comparação com as doses menores.

Embora pesquisas observacionais anteriores tenham sugerido uma relação entre baixos níveis de vitamina D e maior risco de doenças cardiovasculares, este ensaio clínico não encontrou evidências de que o aumento da suplementação de vitamina D tenha efeito protetor contra eventos cardíacos.

Os cientistas concluíram que doses mais altas de vitamina D não são eficazes na prevenção de problemas cardíacos em idosos com deficiência dessa vitamina, e mais estudos são necessários para entender melhor essa relação.

Fonte: American Journal of Preventive Cardiology. DOI: 10.1016/j.ajpc.2024.100871.

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