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17 de janeiro de 2025 (Bibliomed). Um estudo recente sobre hipertensão revelou que homens e mulheres apresentam diferenças significativas na prevalência e no controle da pressão alta ao longo da vida. A pesquisa, que acompanhou mais de 15 mil pessoas ao longo de 33 anos, mostrou que a prevalência de hipertensão aumenta com a idade, passando de 40% em pessoas entre 43 e 46 anos para 93% entre 91 e 94 anos.
Entre os hipertensos, os homens apresentaram maior incidência de hipertensão não controlada (pressão sistólica acima de 140mmHg ou diastólica acima de 90mmHg) até os 60 anos. Contudo, a partir dos 61 anos, as mulheres passaram a ter maior prevalência de pressão alta não controlada, com 56% delas afetadas em comparação a 40% dos homens entre 91 e 94 anos.
Essas diferenças não foram explicadas por fatores como doenças cardíacas, diabetes, índice de massa corporal ou adesão aos medicamentos. O estudo destaca que tanto homens quanto mulheres com hipertensão não controlada têm maior risco de desenvolver doenças crônicas, como insuficiência renal, insuficiência cardíaca e derrame, além de uma taxa de mortalidade mais alta.
Esses achados ressaltam a importância de monitorar a pressão arterial e adaptar o tratamento da hipertensão ao longo da vida, especialmente para mulheres mais velhas, que apresentam um risco crescente. Os pesquisadores sugerem que estratégias específicas de prevenção e tratamento para cada sexo poderiam melhorar a gestão da hipertensão e reduzir o risco de complicações.
Fonte: Hypertension. DOI: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.124.22980.
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