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12 de agosto de 2024 (Bibliomed). Recente pesquisa indicou que a música personalizada pode melhorar o desempenho cognitivo ao otimizar o nível de excitação cognitiva, inspirando-se na lei de Yerkes-Dodson. Este estudo inovador, publicado no IEEE Open Journal of Engineering in Medicine and Biology, examinou a relação entre excitação e desempenho cognitivo durante tarefas cognitivas, utilizando música selecionada pelos participantes para simular ambientes de baixa e alta excitação.
A lei de Yerkes-Dodson sugere que o desempenho é uma função da excitação cognitiva e possui uma relação em forma de U invertido, indicando que um nível moderado de excitação promove um desempenho ótimo, enquanto níveis excessivamente altos podem levar à ansiedade e níveis muito baixos, ao tédio.
Utilizando dados fisiológicos periféricos e sinais comportamentais, como a atividade eletrodérmica (EDA) para quantificar a excitação e dados comportamentais para medir o desempenho cognitivo, os pesquisadores observaram uma curva em forma de U invertido, alinhando-se com a lei de Yerkes-Dodson. Além disso, foi constatado que os participantes tiveram um desempenho geral melhor com música de fundo estimulante.
O estudo abre caminho para o desenvolvimento de interfaces cérebro-computador personalizadas e práticas para a regulação de estados cerebrais internos em atividades diárias, sugerindo que a música pode ser uma ferramenta simples, mas eficaz, para aumentar a produtividade ao ajustar o nível de excitação cognitiva.
Fonte: Journal of Engineering in Medicine and Biology. DOI: 10.1109/OJEMB.2024.3377923.
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