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Aptidão musical pode ser genética

28 de fevereiro de 2011 (Bibliomed). Uma pesquisa feita na Universidade de Helsinki (Finlândia) estudou a base biológica da música nos seres humanos.

A música é algo que os humanos têm em comum com os animais, e assim como eles, a utilizam para transmitir mensagens e estados emocionais que podem ser interpretados. Para os homens, canções estão até mesmo relacionadas a ligações emocionais entre membros. Cantigas de ninar aproximam pais e filhos e tocar instrumentos em conjunto pode dar coesão a um grupo de pessoas.

O estudo reuniu 437 pessoas de 8 a 93 anos, membros de 31 famílias finlandesas. Os participantes foram selecionados de acordo com suas habilidades e conhecimentos de música, sendo profissionais, amadores ou não tendo nenhuma educação musical. Essas pessoas tiveram seus hábitos de escutar música definidos como ativos (ouvir música prestando atenção a ela e ir a shows) ou passivos (ouvir música como fundo para uma outra atividade). Eles também foram testados quanto à aptidão musical através de testes e tiveram amostras de DNA recolhidas.

Os resultados mostraram que pessoas que receberam educação musical, tiveram notas mais altas nos testes e mostraram ser mais musicalmente criativas e passaram mais tempo escutando música ativamente. Pesquisas recentes tiveram resultados que estão de acordo com os encontrados pelos pesquisadores finlandeses. Estudos genéticos mostraram que famílias tendem a ‘agrupar’ talentos ou incapacidades relacionadas à arte, como surdez para tons ou ouvido absoluto.

A pesquisa sugere uma relação entre aptidão musical e a presença do gene AVPR1A, que está associado ao comportamento humano e de outras espécies. Ele afeta a comunicação social e ligações emocionais.

Fonte: EurekAlert! 25 de fevereiro de 2011

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