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01 de agosto de 2024 (Bibliomed). Apenas uma pequena exposição ao fumo passivo pode aumentar o risco de fibrilação atrial (A-Fib), sugere um novo e grande estudo desenvolvido por pesquisadores do Seoul National University Hospital, na Coreia do Sul.
Pessoas que têm A-Fib, o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum no mundo, têm cinco vezes mais probabilidade de sofrer um acidente vascular cerebral do que os seus pares saudáveis.
O estudo incluiu mais de 400 mil pessoas com idades entre 40 e 69 anos que faziam parte do UK Biobank, um grande banco de dados biomédico e de pesquisa. Foram excluídos os fumantes atuais e aqueles que já tinham A-Fib.
Os participantes responderam a perguntas sobre a exposição à fumaça de outras pessoas em casa e em outros lugares no ano passado. Um em cada cinco (86 mil) disse ter sido exposto ao fumo passivo, com uma exposição média de 2,2 horas. Ao todo, 6% dos participantes desenvolveram A-Fib durante um acompanhamento médio de 12,5 anos.
Depois de levar em conta fatores que poderiam afetar os resultados, como idade, sexo, etnia, situação econômica, peso, níveis de exercício, uso de álcool, bem como diabetes, pressão alta e colesterol alto, os pesquisadores descobriram que os participantes expostos ao fumo passivo tinham 6 % de risco maior para A-Fib.
À medida que a exposição aumentou, também aumentou o risco de A-Fib - em comparação com aqueles sem exposição ao fumo passivo, aqueles que estavam perto dele durante 7,8 horas por semana tiveram um risco 11% maior de A-Fib.
Fonte: European Heart Rhythm Association Congress 2024.
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