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Testosterona não reduz risco de fraturas em homens com hipogonadismo

16 de maio de 2024 (Bibliomed). Uma pesquisa, parte de um ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, avaliou os efeitos do tratamento com testosterona em homens de meia-idade e idosos com hipogonadismo. O estudo, que inicialmente buscava avaliar a segurança cardiovascular da terapia, revelou que o tratamento com testosterona não resultou em uma incidência menor de fraturas em comparação com o grupo controle que recebeu placebo.

O ensaio incluiu 5.204 participantes, com idades entre 45 e 80 anos, e foi realizado ao longo de uma mediana de 3,19 anos. Os resultados mostraram que, após esse período, a incidência de fraturas clínicas foi de 3,50% no grupo que recebeu testosterona, em comparação com 2,46% no grupo placebo. A análise estatística indicou um risco 43% maior de fraturas no grupo que recebeu testosterona.

Os pesquisadores concluíram que, entre homens com hipogonadismo nessa faixa etária, o tratamento com testosterona não proporcionou uma redução no risco de fraturas em comparação com o grupo controle. Além disso, a incidência de fraturas foi numericamente maior no grupo que recebeu testosterona.

Esses resultados fornecem informações importantes sobre o uso de testosterona em homens com hipogonadismo, destacando a necessidade de considerar cuidadosamente os riscos e benefícios dessa terapia, especialmente em relação à saúde óssea.

Fonte: The New England Journal of Medicine.  DOI: 10.1056/NEJMoa2308836.

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