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04 de abril de 2024 (Bibliomed). As “centrais de energia” das células musculares funcionam de forma menos eficaz em pessoas com Covid longo, explicando potencialmente a fadiga persistente que é uma marca registrada da doença. Essa é a conclusão de um estudo realizado na Universidade de Amsterdã e na Universidade Vrije, ambas na Holanda.
No estudo, os pesquisadores examinaram as células musculares de 25 pacientes com Covid longa e 21 pessoas saudáveis. Eles fizeram com que todos os participantes participassem de uma sessão de ciclismo de 15 minutos. Em pessoas com Covid longo, esta explosão de exercício levou a um agravamento transitório dos sintomas.
Os pesquisadores examinaram o sangue e o tecido muscular dos participantes em dois momentos: uma semana antes do teste de ciclismo e um dia depois. Eles encontraram várias anormalidades no tecido muscular dos pacientes. No nível celular, as mitocôndrias do músculo, também conhecidas como fábricas de energia da célula, funcionam pior e produzem menos energia.
A partir desses resultados, os pesquisadores explicam que a causa da fadiga experimentada por pacientes com Covid Longo tem origem biológica. Eles não observaram declínio na função cardíaca ou pulmonar, sugerindo que o problema da fadiga não tem origem nesses órgãos.
Fonte: Nature Communications. DOI: 10.1038/s41467-023-44432-3.
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