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Baixos níveis de serotonina no cérebro estão ligados ao declínio da função cerebral

20 de março de 2024 (Bibliomed). A perda do hormônio cerebral da “felicidade”, serotonina, pode desempenhar um papel no declínio da função cerebral à medida que a pessoa envelhece, relata um novo estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Para este estudo, os pesquisadores recrutaram 49 voluntários com comprometimento cognitivo leve e 45 adultos saudáveis com 55 anos ou mais para serem submetidos a exames cerebrais. As varreduras mediram mudanças na estrutura cerebral entre 2009 e 2022.

O comprometimento cognitivo leve é o meio termo entre a função cerebral normal à medida que as pessoas envelhecem e a doença de Alzheimer. Os sintomas incluem esquecimento frequente de acontecimentos recentes, dificuldade em encontrar a palavra certa e perda do olfato.

As pessoas que desenvolvem comprometimento cognitivo leve podem permanecer nesse estado indefinidamente ou progredir para demência e Alzheimer, disseram os pesquisadores.

Eles analisaram especificamente a serotonina, uma substância química cerebral há muito associada ao humor positivo, ao apetite e ao sono. A perda de serotonina está frequentemente associada a depressão, ansiedade e distúrbios psicológicos.

Estudos com ratos realizados anteriormente na Johns Hopkins mostraram que a perda de serotonina ocorre antes do desenvolvimento de placas beta amiloides generalizadas no cérebro.

Fonte: Journal of Alzheimer's Disease. DOI: 10.3233/JAD-230570.

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