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Solidão aumenta o risco de doença de Parkinson

05 de fevereiro de 2024 (Bibliomed). A solidão pode estar associada a um maior risco de desenvolver a doença de Parkinson. A pesquisa examinou se a solidão poderia ser um fator de risco independente para a doença de Parkinson e se essa associação era influenciada por idade, gênero ou fatores genéticos.

O estudo de coorte acompanhou 491.603 participantes com idades entre 38 e 73 anos ao longo de até 15 anos. Durante esse período, foram coletados dados sobre solidão, fatores demográficos e socioeconômicos, isolamento social, risco genético e saúde física e mental. Nenhum dos participantes havia sido diagnosticado com doença de Parkinson no início do estudo.

Os resultados revelaram uma conexão significativa entre solidão e um maior risco de desenvolver a doença de Parkinson. Mesmo após ajustar para vários fatores que poderiam influenciar o risco, incluindo demografia e estado de saúde, a associação permaneceu. Isso sugere que a solidão em si pode ser um fator único que contribui para o desenvolvimento da doença.

Já se sabe que a solidão tem uma série de efeitos negativos na saúde, incluindo riscos elevados de outras doenças neurodegenerativas. No entanto, este estudo amplia nossa compreensão, destacando seu papel potencial na doença de Parkinson, o que tem implicações para a saúde pública e estratégias preventivas.

Os resultados enfatizam a importância de abordar a solidão não apenas por seu impacto no bem-estar mental e emocional, mas também por suas consequências potenciais para a saúde física. São necessárias mais pesquisas para explorar os mecanismos subjacentes e possíveis intervenções para reduzir o risco de doença de Parkinson associado à solidão.

Fonte: JAMA Neurology. DOI: 10.1001/jamaneurol.2023.3382.

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