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Fumar na adolescência pode prejudicar os futuros filhos

26 de janeiro de 2024 (Bibliomed). Fumar pode prejudicar não apenas o fumante e aqueles que inalam a fumaça passiva, mas também seus futuros filhos. Uma nova pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido, e da Universidade de Bergen, na Noruega, sugere que os meninos que fumam no início da adolescência correm o risco de transmitir características genéticas prejudiciais aos futuros filhos. O estudo investigou os perfis genéticos de 875 pessoas entre 7 e 50 anos de idade e o comportamento de fumar do pai.

Os pesquisadores encontraram alterações epigenéticas em 19 locais mapeados em 14 genes nos filhos de pais que fumavam precocemente. Estas mudanças na forma como o ADN é empacotado nas células regulam a expressão genética e estão associadas a estes problemas de saúde específicos.

Os investigadores também compararam os perfis de fumantes pré-concepcionais dos pais com os de pessoas que fumavam e daqueles cujas mães fumavam antes da concepção. Os resultados mostraram que 16 dos 19 marcadores associados ao tabagismo na adolescência dos pais não tinham sido anteriormente ligados ao tabagismo materno ou pessoal, o que sugere que estes novos biomarcadores de metilação podem ser exclusivos de crianças cujos pais foram expostos ao fumo no início da puberdade.

Fonte:Clinical Epigenetics. DOI: 10.1186/s13148-023-01540-7.

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