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Cresce o Número de Dependentes do Álcool

Segundo a maioria dos médicos brasileiros, o problema do consumo alcoólico tem solução, apesar do aumento do número de dependentes ser cada vez maior no país. O alcoolismo é responsável por quase 75% de todos os acidentes de trânsito com mortes, 39% de ocorrências policiais e 40% das consultas psiquiátricas, além disso, 15% da população do país é alcoólatra. Estes são alguns dados que mostram como o álcool está presente na vida do brasileiro, inclusive entre os mais jovens.

Segundo os especialistas no assunto, a solução para o problema é um comprometimento maior das autoridades para a elaboração e cumprimento de leis sobre a comercialização e consumo das bebidas alcoólicas. Por um outro lado, algumas ações já estão sendo desenvolvidas para levar este problema mais a sério e ser tratado como uma doença.

A partir da realização do Fórum Antidrogas, que aconteceu durante o mês de maio, está sendo estudada a elaboração de um programa de diretrizes políticas. De acordo com o Centro de Toxicomania de Minas, a doença é um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil, que precisa ser vista não como sintoma. Algumas associações médicas defendem o assunto e pedem que o alcoólatra receba o atendimento primeiro nos ambulatórios e somente depois que ele seja internado.

Para frear a dependência do álcool sempre surgem novas propostas, além de ser um assunto que tem sempre despertado a atenção de grande parte da sociedade. Quando uma pessoa consome regularmente bebida alcoólica, o melhor caminho é o tratamento nas entidades filantrópicas ou rede pública de hospitais, a participação em organizações como a Associação de Alcoólicos Anônimos, entre outros. Recentemente um médico espanhol, Gabriel Rubio do Hospital de Madri apresentou os primeiros resultados de um tratamento feito com o uso de cloridato de naltrexona, nos Estados Unidos e Europa. O objetivo foi tentar reduzir a compulsão pela bebida. Uma boa medida que é defendida por vários profissionais de saúde é a prevenção. A Universidade Federal de Minas, em conjunto com as universidades do Paraná e Santa Úrsula no Rio de Janeiro defendem esta bandeira.

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