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Tratamento com "Semente" Radioativa não Afeta Familiares

CHICAGO (Reuters) - "Sementes" radioativas usadas para tratar câncer de próstata em homens não representam risco à saúde de suas mulheres ou familiares, disseram pesquisadores na segunda-feira. "Agora podemos dizer à mulher: 'A quantidade de radiação que você recebe de seu marido em um ano é menor que aquela que pode absorver por viver em Denver durante três ou quatros meses"', disse Jeff Michalski, um oncologista especializado em radiação, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St Louis.

Pesquisadores colocaram um marcador na pele das mulheres de 40 pacientes submetidos ao tratamento de câncer de próstata, que media a exposição das mulheres à radiação. O mesmo foi feito com os filhos e até animais de estimação que viviam na casa. A técnica para tratar a doença, conhecida como braquiterapia, envolve o implante de "sementes" que consistem em material radioativo envolto em um tubo de metal menor que um grão de arroz.

As mulheres do estudo receberam, em sua maioria, uma radiação de 14 milirem (de rem, unidade que mede radiação), comparados aos 50 a 85 milirem absorvidos por um nativo de Denver ou aos 20 milirem recebidos depois de uma viagem de ida e volta de Nova York a Tóquio, segundo um estudo apresentado no encontro anual da Radiological Society of North America.

As pessoas que vivem em altitudes elevadas, como é o caso de Denver, ou que viajam em aviões absorvem mais radiação porque há menos atmosfera protetora para servir de escudo contra a radiação solar.

Em média as pessoas são expostas de 200 a 400 milirem por ano e especialistas dizem que a exposição anual por fontes não-médicas ou ocupacional deve limitar-se a menos de 500 milirem.

No tratamento aproximadamente cem sementes radioativas são implantadas para bombardear as células cancerígenas.

Sinopse preparada por Reuters Health

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