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Remoções menores durante cirurgia de câncer de pulmão pode ser boa estratégia

25 de julho de 2023 (Bibliomed). Alguns pacientes submetidos a cirurgia para câncer de pulmão em estágio inicial podem não precisar mais perder um lobo inteiro do pulmão, mostra um estudo com quase 700 pacientes com tumores em estágio inicial.

Os pacientes foram separados aleatoriamente para uma cirurgia de lobectomia, que remove um lobo inteiro, ou uma ressecção sublobar, que remove apenas uma parte de um dos cinco lobos.

Os participantes foram acompanhados por uma média de sete anos após a cirurgia. Aqueles que perderam apenas uma parte do lóbulo teve uma função pulmonar um pouco melhor. As taxas de sobrevivência foram semelhantes entre os dois grupos.

O estudo, realizado entre 2007 e 2017 m 83 centros clínicos nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, envolveu participantes tinham tumores NSCLC não maiores que 2 centímetros (cerca de 3/4 de polegada) de tamanho, e os pesquisadores confirmaram que seus gânglios linfáticos não estavam envolvidos e que o câncer não havia se espalhado. Os tumores também tinham que estar no terço externo dos pulmões, onde o risco de disseminação do tumor é menor.

Os dois grupos tiveram taxas semelhantes de sobrevida global, sobrevida livre de doença e recorrência do tumor. A melhor função pulmonar e o fato de que a remoção de menos tecido pode trazer outros benefícios devem tornar a ressecção sublobar o novo padrão para cânceres desse tipo.

Os pesquisadores estão confiantes com os resultados, e acreditam que os pacientes nem sempre precisam remover um lobo completo de seus pulmões para curar o câncer.

Fonte: The New England Journal of Medicine. DOI: 10.1056/NEJMoa2212083.

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