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21 de janeiro de 2025 (Bibliomed). Estudo publicado na revista JAMA Oncology analisou a eficácia da mastectomia bilateral em mulheres com câncer de mama unilateral e revelou que, embora essa cirurgia reduza o risco de desenvolver câncer na mama oposta, ela não diminui o risco de morte por câncer de mama.
A pesquisa acompanhou mais de 660 mil mulheres ao longo de 20 anos e comparou três tipos de tratamento cirúrgico: mastectomia bilateral, mastectomia unilateral e lumpectomia (cirurgia conservadora da mama). Os resultados mostraram que, embora a mastectomia bilateral tenha diminuído o risco de um segundo câncer de mama, o risco de mortalidade permaneceu semelhante entre os três grupos analisados. Ou seja, o fato de remover ambas as mamas não resultou em uma menor chance de morrer pela doença em comparação com as pacientes que optaram por cirurgias menos radicais.
Esses achados sugerem que, embora a mastectomia bilateral seja uma medida eficaz para prevenir um novo câncer na outra mama, ela não parece oferecer vantagens em termos de sobrevivência geral. Isso levanta questões sobre o real benefício da remoção preventiva da mama oposta, especialmente em pacientes que já estão sendo tratadas por câncer unilateral.
Fonte: JAMA Oncology. DOI: 10.1001/jamaoncol.2024.2212.
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