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Mulheres podem estar em maior risco de fibrilação atrial

31 de outubro de 2022 (Bibliomed). Durante muitos anos acreditou-se que os homens têm mais chances de desenvolverem problemas cardiovasculares do que as mulheres. Apesar de as mulheres terem uma incidência menor de fibrilação atrial em comparação com homens em vários estudos, não está claro se essa diferença entre os sexos é independente das diferenças sexuais na prevalência de doença cardiovascular, tamanho corporal e outros fatores de risco.

Estudo realizado no Cedars-Sinai Medical Center, nos Estados Unidos, buscou examinar as diferenças de sexo na incidência de fibrilação atrial e se os fatores de risco para a doença diferem por sexo em mulheres sem doença cardiovascular prevalente.

O estudo envolveu 25.119 pessoas, com idade média de 67 anos, e que foram acompanhadas por cerca de 5,3 anos. Nesse período, foram registrados 900 eventos de fibrilação atrial, sendo 495 entre homens (4% dos 12.362 participantes) e 405 em mulheres (3,2% das 12.757 participantes).

Após ajustes para idade, tratamento, altura e peso, os resultados mostraram que, se um homem e uma mulher têm a mesma altura, a mulher teria mais probabilidade de desenvolver fibrilação atrial. A conclusão geral do estudo é que quanto mais alta uma pessoa é, maior o risco de fibrilação atrial - e as mulheres foram encontradas anteriormente como tendo um risco menor porque tendem a ser mais baixas que os homens.

Fonte: JAMA Cardiology. DOI: 10.1001/jamacardio.2022.2825.

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