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Inflação alta está prejudicando a saúde

19 de setembro de 2022 (Bibliomed). A pandemia de Covid-19 fez com que muitas economias no mundo entrassem em recessão e a inflação subisse. Com isso, as pessoas precisaram reajustar as contas, e, infelizmente, muitos precisaram reduzir os custos com saúde.

Nos Estados Unidos, cerca de 38% das pessoas - o equivalente a 98 milhões de norte-americanos - disseram que o aumento dos preços da saúde os fez pular tratamentos, adiar a compra de medicamentos prescritos ou ter que recorrer a empréstimos para arcar com tais custos. Outros tiveram que buscar ajuda em serviços públicos para alimentação.

A pesquisa foi realizada online entre 2 e 16 de junho de 2022 com 3.001 adultos, o mesmo mês em que a inflação atingiu uma alta de 40 anos de 9,1%, observaram os pesquisadores. Em junho, a inflação de saúde atingiu 4,5%.

Os resultados mostraram que um em cada quatro norte-americanos adiou cuidados médicos ou deixou de comprar remédios prescritos devido à alta dos preços; cerca de 17% reduziram o uso de veículos ou outros serviços e 7% deixaram de fazer uma refeição para cobrir os custos médicos; e cerca de 6% pegaram empréstimos para pagar as contas médicas ou manter tratamentos.

A pesquisa apontou que as mulheres estão mais preocupadas do que os homens com os custos médicos, 42% a 36% respectivamente. Para os pesquisadores isso provavelmente reflete tanto a diferença de renda entre gêneros quanto a tendência das mulheres de usar os serviços de saúde com mais frequência do que os homens.

Fonte: West Health-Gallup. Healthcare in America. 2022.

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