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Caminhada lenta pode indicar demência

01 de julho de 2022 (Bibliomed). Com o envelhecer, é comum que as pessoas fiquem com os movimentos mais lentos. Contudo, um novo estudo da Monash University in Victoria, na Austrália, indica que quando essa velocidade é muito lenta, pode ser indício de demência.

O estudo incluiu quase 17.000 adultos com mais de 65 anos e descobriu que aqueles que andam cerca de 5% mais devagar ou mais a cada ano e também apresentam declínios de memória são os mais propensos a desenvolver demência.

Esses resultados são similares aos encontrados em um estudo realizado em 2020 com quase 9.000 adultos nos Estados Unidos que encontrou uma associação entre velocidade de caminhada lenta e o declínio da memória e o risco futuro de demência.

Pesquisas sugerem que a ligação entre a velocidade de caminhada e a diminuição da função mental pode ser devido ao encolhimento do hipocampo direito, uma parte do cérebro que lida com o aprendizado, as memórias e a capacidade de encontrar o caminho. Ao mesmo tempo, estudos anteriores também descobriram que exercícios aeróbicos, como caminhada rápida, corrida, natação, ciclismo e dança, podem aumentar o hipocampo e melhorar algumas áreas da memória.

Fonte: AMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2022.14647.

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