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Vários países já apresentam casos da varíola dos macacos

23 de junho de 2022 (Bibliomed). Segundo o CDC dos Estados Unidos, até 31 de maio de 2022, os seguintes países já haviam informado casos da varíola dos macacos: Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Gibraltar, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Malta, México, Marrocos, Holanda, Noruega, Portugal, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.

As seguintes medidas podem ser tomadas pelo público para prevenir a infecção com a varíola dos macacos: 1) isolar pessoas doentes de pessoas não infectadas; 2) praticar uma boa higiene das mãos e usar equipamentos de proteção individual adequados para proteger os membros da família em caso de doença ou cuidar de pessoas doentes em casa (por exemplo, máscara cirúrgica, mangas e calças compridas e luvas descartáveis); 3) usar um desinfetante registrado pela Agência de Proteção Ambiental com uma alegação de patógenos virais emergentes.

Os pacientes também devem evitar o contato com animais de estimação e outros animais enquanto infecciosos, porque alguns mamíferos podem ser suscetíveis à varíola. Pessoas com sintomas de varicela, incluindo lesões inexplicáveis, devem entrar em contato com seu médico para uma avaliação e devem evitar contato próximo com outras pessoas, incluindo contato íntimo ou sexual, até que sejam avaliadas ou recebam o teste.

O CDC pede aos profissionais de saúde que estejam alertas para pacientes que tenham doenças erupções cutâneas consistentes com varíola, independentemente do sexo ou orientação sexual do paciente ou histórico de viagens internacionais ou fatores de risco específicos para varíola. Os médicos devem entrar em contato com o departamento de saúde se suspeitarem de um caso de varíola.

Durante esse surto, presume-se que um resultado de teste positivo para um Orthopoxvirus seja varíola dos macacos e seja acionável para tratamento antiortopoxviral e pelas autoridades de saúde pública para iniciar o isolamento, rastreamento de contatos, monitoramento, investigação e profilaxia pós-exposição (PPE) de contatos expostos. A PPE com vacinas contra a varíola continua disponível para pessoas expostas elegíveis.

À medida que a fonte e a propagação deste surto estão sendo investigadas, é crucial avaliar todos os modos possíveis de transmissão e identificar grupos de risco, bem como instituir medidas preventivas de saúde pública adequadas.

No Brasil, a ANVISA informa que os casos atuais da Monkeypox (MPXV) vêm ocorrendo desde maio de 2022 em diferentes países, em pessoas sem histórico de viagem às áreas endêmicas. Os sinais e sintomas apresentados até o momento foram febre, gânglios inflamados e erupção na pele de início súbito que se espalha pelo corpo a partir da face. No momento, para prevenir a disseminação do vírus da varíola dos macacos, orienta-se que as pessoas com quadros suspeitos fiquem em isolamento e evitem viajar até o desaparecimento das lesões na pele características da doença.

Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR). DOI: 10.15585/mmwr.mm7123e1.

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