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01 de junho de 2022 (Bibliomed). Milhares de mortes por COVID-19 no sul dos Estados Unidos poderiam ter sido evitadas se mais pessoas tivessem seguido as orientações de segurança, como uso de máscaras, distanciamento social e higienização correta de mãos. É o que mostra estudo realizado na Universidade de Georgetown, nos EUA.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dos do U.S. Centers for Disease Control and Prevention (CDC) sobre o excesso de mortes entre 3 de janeiro de 2020 e 26 de setembro de 2021. O excesso de mortes é a diferença entre o número de mortes atuais e as mortes esperadas com base em anos anteriores. Durante o período do estudo, houve quase 896.000 mortes em excesso em todo o país associadas ao COVID-19.
Os pesquisadores também compararam as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Oeste e descobriram que as diferenças regionais nas taxas de mortalidade por COVID-19 persistiram durante todo o período do estudo. Desde o início do verão de 2020, o Sul teve taxas de mortalidade por COVID-19 mais altas do que o resto dos Estados Unidos. Desde outubro de 2020, o Sul teve 48% das mortes por COVID-19 no país, embora represente 38% da população do país.
Os autores do estudo sugeriram que, se todos os estados norte-americanos tivessem seguido as orientações do governo federal, mais de 316.000 mortes por COVID-19 poderiam ter sido evitadas antes que a variante Ômicron se tornasse dominante no país. Segundo os pesquisadores, mais de seis em cada dez dessas mortes evitáveis ocorreram em estados do sul do país.
Fonte: PLOS ONE. DOI: 10.1371/journal.pone.0265053.
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