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Jovens têm vasta diversidade de identidade sexual e de gênero

27 de maio de 2022 (Bibliomed). Dados de vigilância indicam que os jovens têm muitas identidades sexuais e de gênero que devem ser incluídas em formulários clínicos e pesquisas para documentar e melhorar a equidade em saúde.

Pesquisadores buscaram estimar a prevalência de diversas orientações sexuais e identidades de gênero em uma pesquisa estadual de vigilância de adolescentes e examinar como as experiências de bullying baseado em preconceito e sintomas depressivos variam.

Os dados vieram de alunos do 8º, 9º e 11º anos que participaram da Pesquisa Estudantil de Minnesota de 2019, envolvendo 124.778 estudantes. Examinou-se a prevalência de identidades sexuais e de gênero e foram usados modelos de análise multifatorial de variância para entender experiências com orientação sexual – e bullying e depressão baseados em gênero em identidades sexuais e de gênero.

Nos resultados, entre os alunos do 9º e 11º ano, 9,4% se identificaram como lésbicas, gays, bissexuais, queer ou pansexuais (1,7% pansexual, 0,4% queer). Entre os alunos da 8ª, 9ª e 11ª séries, 1,4% eram transgêneros, genderqueer ou genderfluid, com quase metade daqueles identificados como não binários; 2,1% não tinham certeza de sua identidade de gênero. As taxas de sintomas depressivos foram mais altas entre estudantes pansexuais em comparação com outras orientações sexuais e entre jovens não-binários e transmasculinos que identificaram seu sexo como feminino. As taxas de depressão e bullying baseado em preconceito para jovens que não identificaram sua orientação sexual como uma das opções de resposta foram comparáveis ??a jovens heterossexuais ou aqueles que não entenderam a pergunta.

Os resultados fornecem um forte apoio para a inclusão de um conjunto mais amplo de opções de resposta de identidade sexual e de gênero em pesquisas epidemiológicas e formulários de pacientes. Jovens pansexuais e queer e jovens transmasculinos e não-binários cujo sexo é feminino carregam uma carga particularmente alta de preconceito e discriminação, e os médicos devem rastrear serviços e apoios adicionais que esses jovens podem precisar para prosperar.

Fonte: Pediatrics. DOI: 10.1542/peds.2021-053000.

 

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