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Estudos recomendam terceira dose da CoronaVac em idosos

17 de agosto de 2021 (Bibliomed). A Sinovac Biotech Ltd. anunciou a publicação de dois artigos, que estão disponíveis no Medrxiv, uma plataforma aberta para a publicação de artigos científicos ainda não revisados por pares. As publicações detalham descobertas de estudos clínicos sobre a imunogenicidade, segurança e resposta imune de CoronaVac® em esquemas de duas e três doses. Os resultados indicam que uma terceira dose de reforço de CoronaVac® induz uma forte resposta imunológica em adultos saudáveis, sem reações adversas graves relacionadas à vacina. Estas pesquisas fornecem dados científicos importantes e complementam a pesquisa existente para ajudar os formuladores de políticas a desenvolver estratégias para a implantação de vacinas e o momento de dar reforço às doses.

Os resultados do primeiro dos dois estudos indicaram que um esquema de duas doses gera boa memória imunológica. Uma terceira dose administrada 6 a 8 meses após a segunda dose induziu rapidamente uma resposta imunológica forte, e os títulos de anticorpos neutralizantes no dia 28 após a terceira dose aumentaram três a cinco vezes mais do que os níveis registrados no dia 28 após a segunda injeção. Além disso, os resultados revelaram evidências de que intervalos mais longos entre a segunda e a terceira doses resultarão em níveis mais elevados de anticorpos.

Já os resultados do segundo estudo mostraram que uma terceira dose da vacina administrada 8 meses após a segunda dose pode induzir um aumento significativo de anticorpos neutralizantes no dia 7 após a injeção. Além disso, uma terceira dose foi considerada bem tolerada em populações de pacientes idosos sem eventos adversos graves relacionados à vacina relatados.

Os dados de segurança deste segundo estudo mostraram que, dentro de 28 dias após os indivíduos terem recebido a terceira dose da vacina, não houve diferença significativa na incidência de reações adversas entre as diferentes vacinas e os grupos de placebo. Todas as reações adversas relatadas foram de grau 1 ou 2, sendo a reação mais comum a dor no local da injeção. Não foram observadas reações adversas graves relacionadas à vacina.

Lembrando que os dois estudos ainda não foram publicados em revistas médicas de ponta, e ainda não foram revistos por pares. Os links para os estudos se encontram no comunicado da Sinovac Biotech Ltd.

Fonte: Sinovac Biotech Ltd.