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Padrões de fala podem identificar Alzheimer via telefone

06 de agosto de 2021 (Bibliomed). Os padrões de fala em uma conservação de telefone podem ser usados ??para identificar corretamente os adultos nos estágios iniciais da doença de Alzheimer, descobriu um estudo de um grupo de universidades japonesas.

Usando mais de 1.600 gravações de voz de conversas telefônicas feitas de 24 pessoas com Alzheimer confirmado e 99 controles saudáveis, os pesquisadores identificaram corretamente aqueles com a forma comum de demência com aproximadamente 90% de precisão.

Os pesquisadores explicam que a abordagem depende da tendência das pessoas com Alzheimer de falar mais devagar e com pausas mais longas e de passar mais tempo procurando a palavra correta. Segundo eles, esses "recursos vocais" resultam em "mensagens interrompidas e falta de fluência da fala", que podem ser analisados ??usando um programa baseado em inteligência artificial.

Para este estudo, as gravações de voz foram analisadas usando um programa de software baseado em inteligência artificial projetado para identificar padrões de fala típicos de pessoas nos estágios iniciais da doença.

A precisão do programa na identificação de participantes com Alzheimer inicial foi comparada com a entrevista por telefone para status cognitivo, um teste amplamente usado em que os indivíduos são questionados e avaliados com base em suas respostas e tempos de resposta. Ambas as abordagens identificaram com sucesso gravações de participantes com Alzheimer com precisão de 86% a 89%.

Detectar o Alzheimer em estágio inicial pode ser um desafio para médicos, porque as pessoas afetadas e seus familiares podem não reconhecer os sinais de alerta ou relutar em compartilhá-los. No entanto, as mudanças nos padrões de fala vivenciadas por pessoas nos estágios iniciais da doença estão cada vez mais sendo vistas como uma forma possível de identificá-la mais cedo e iniciar o tratamento antes que progrida.

A Doença de Alzheimer é condição que causa perda de memória e declínio na função cognitiva, incluindo a capacidade de realizar atividades de vida diária. Embora não haja cura, os medicamentos podem ajudar a retardar sua progressão em algumas pessoas.

Fonte: PLOS. DOI: 10.1371/journal.pone.0253988.