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Boa aptidão física melhora resultados no tratamento da fibrilação atrial

13 de agosto de 2020 (Bibliomed). Pacientes em boa forma física com fibrilação atrial (FA) de batimentos cardíacos irregulares provavelmente se beneficiarão da ablação, segundo um novo estudo realizado na Cleveland Clinic, nos Estados Unidos. Por outro lado, pacientes menos aptos são hospitalizados com mais frequência, continuam a usar medicamentos antiarrítmicos por mais tempo e têm maiores taxas de mortalidade, dizem os pesquisadores.

Os pesquisadores analisaram 591 pacientes que tiveram ablação cardíaca na Cleveland Clinic entre 2012 e 2018. Na ablação, pequenas áreas do coração são marcadas para ajudar a impedir o movimento de sinais anormais que causam batimentos cardíacos irregulares.

Nos 32 meses após o tratamento, a fibrilação atrial de 271 pacientes retornou. Entre aqueles que eram fisicamente inaptos, 79% tiveram recorrência, em comparação com 54% daqueles que estavam moderadamente em forma e 28% dos mais aptos.

O estudo constatou que 56% dos pacientes mais aptos foram capazes de parar de tomar medicamentos para evitar arritmia, em comparação com 11% dos menos aptos. Cerca de 19% dos mais aptos tiveram que retornar ao hospital, em comparação com 61% dos menos aptos, segundo o estudo.

Trinta pacientes morreram. Desses, 11% estavam entre os menos aptos 4% estavam moderadamente aptos e 3% estavam entre os mais aptos. Condições como pressão alta, diabetes e apneia do sono foram semelhantes nos três grupos.

De acordo com os pesquisadores, esses resultados apontam que manter uma alta aptidão física pode ajudar no tratamento da fibrilação atrial, especialmente após uma ablação.

Fonte: Heart Rhythm. DOI: 10.1016/j.hrthm.2020.05.013.