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03 de março de 2020 (Bibliomed). Os indivíduos que vivem em bairros onde não se pode praticar caminhadas parecem ser menos ativos fisicamente e mais propensos a desenvolver obesidade, diabetes mellitus e hipertensão. Não está claro se a capacidade de andar na vizinhança é um fator de risco para futuras doenças cardiovasculares.
Pesquisadores canadenses usaram registros médicos eletrônicos e dados de saúde administrativos de 44.448 indivíduos para avaliar a capacidade de caminhar na vizinhança como fator de risco para futuras doenças cardiovasculares.
Os pesquisadores relataram que análises totalmente ajustadas revelaram uma relação não-linear entre a capacidade de andar e o risco previsto de doença cardiovascular em 10 anos para o bairro com menos possibilidades de realizar caminhadas versus aqueles com mais possibilidades de caminhadas. Houve associação dose-resposta para pressão arterial sistólica, colesterol de lipoproteína de alta densidade e risco de diabetes mellitus. Houve associação inversa com o tabagismo.
A pesquisa, publicada no Journal of the American Heart Association, concluiu que os adultos que vivem em bairros menos acessíveis para caminhadas têm um risco previsto de doença cardiovascular de 10 anos mais alto em comparação com indivíduos que vivem em áreas altamente acessíveis.
Fonte: Journal of the American Heart Association. 8:e013146.
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