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Mudar para cigarros eletrônicos não significa parar de fumar

10 de fevereiro de 2020 (Bibliomed). Os cigarros eletrônicos, ou e-cigarros, são produtos de tabaco vendidos nos EUA há cerca de uma década. Eles incluem canetas eletrônicas, cachimbos eletrônicos, e charutos eletrônicos, conhecidos coletivamente como ENDS - sistemas de distribuição eletrônica de nicotina. O seu uso é também conhecido como vaping. Os cigarros eletrônicos são os produtos de tabaco mais usados ??entre os jovens e adolescentes - e se tornaram uma epidemia. Embora ainda haja muito a ser determinado sobre as consequências duradouras para a saúde dos cigarros eletrônicos, há evidências crescentes sobre os riscos à saúde dos cigarros eletrônicos nos pulmões - incluindo danos irreversíveis e doenças pulmonares, inclusive causando a morte.

A American Lung Association dos Estados Unidos instou repetidamente a Food and Drug Administration (FDA) daquele país a aumentar sua supervisão e análise desses produtos para proteger as crianças e jovens.

Estudos recentes verificaram que, mesmo em pequenas doses, a inalação dos dois principais ingredientes encontrados nos cigarros eletrônicos - propilenoglicol e glicerina vegetal - provavelmente expõe os usuários a um alto nível de toxinas e que quanto mais ingredientes o usuário estiver inalando, maior a toxicidade.

Os produtos de cigarros eletrônicos e seus correlatos não são aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA como uma maneira segura e eficaz de deixar o tabaco, alerta a American Lung Association. E mudar do tabaco para o cigarro eletrônico não está significa que o indivíduo parou de fumar. A verdade simples é que os cigarros eletrônicos são produtos de tabaco, e nenhum produto de tabaco é seguro para consumo. Internações e mortes causadas por vaping mostram que o uso de cigarros eletrônicos é prejudicial.

Fonte: American Lung Association, news release.

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