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Coronavírus causa mortes na China e se espalha pelo mundo

23 de janeiro de 2020 (Bibliomed). Um coronavírus recentemente identificado matou pelo menos 25 pessoas na cidade de Wuhan, no centro da China, e infectou cerca de 800 outras em todo o país. Segundo as autoridades de saúde chinesas, os casos confirmados do coronavírus foram descobertos em 13 províncias e mais de 300 pacientes estão sob vigilância médica.

Também foram relatados casos no Japão, Tailândia e Coréia do Sul, com a maioria dos pacientes conectados à cidade de Wuhan. Os Estados Unidos confirmaram seu primeiro caso da doença no dia 21 de janeiro.

As autoridades de saúde de Wuhan confirmaram que os pacientes adoeceram com pneumonia causada por um vírus misterioso no final de dezembro de 2019. A doença foi identificada cerca de uma semana depois como um coronavírus semelhante ao da síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou centenas de pessoas na China entre 2002 e 2003.

Acredita-se que a doença tenha se originado em um mercado de frutos do mar de Wuhan, agora fechado, e era originalmente considerado apenas transferível por animais. No entanto, a transmissão de humano para humano foi observada, aumentando o medo de que ela se espalhe.

As autoridades chinesas acreditam que trabalhadores médicos em Wuhan contraíram a doença, sugerindo que a "transmissão baseada na comunidade" é possível, mas as evidências mostram que ela é transmitida principalmente pelo trato respiratório. No entanto, a doença pode sofrer mutações, o que aumenta o risco de propagação adicional.

A Comissão Nacional de Saúde da China atualizou a nova cepa do coronavírus para uma doença infecciosa de Classe B, mas disseram que será tratada como uma doença de Classe A, que permite às autoridades de saúde colocar em quarentena os casos suspeitos e bloquear áreas.

No entanto, com as celebrações do Ano Novo Lunar, também conhecido como Ano Novo Chinês, previsto para o dia 25 de janeiro, e a expectativa de milhões de viagens por todo o país, a China tomará medidas rigorosas adicionais para conter a doença, incluindo quarentena de pacientes e pessoas com quem eles entram em contato, além de exames adicionais de temperatura corporal nos pontos de ônibus, aeroportos e outros locais com aglomerado de pessoas.

A Organização Mundial da Saúde disse que a doença é uma nova cepa de coronavírus que não foi previamente identificada em seres humanos e convocou uma reunião de emergência para o dia 22 de janeiro para decidir se o surto atende aos critérios de uma emergência de saúde pública.

No Brasil, uma mulher de 35 anos, que esteve em Xangai, foi internada em Belo Horizonte com suspeita de contaminação por coronavírus. Contudo, o Ministério da Saúde afirma que ela não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas recomenda medidas para evitar risco geral de infecções respiratórias agudas, que incluem evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

Fonte: UPI. Jan, 22, 2020.

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