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Comer apenas uma fatia de bacon por dia está associado a um maior risco de câncer colorretal

22 de maio de 2019 (Bibliomed). Estudos anteriores descobriram um aumento do risco de câncer colorretal em pessoas com alto consumo de carne vermelha e processada. A maioria dos estudos anteriores coletou informações sobre a ingestão dietética durante a década de 1990 ou antes. Porém, os padrões no consumo de carne mudaram desde então.

Além disso, poucos estudos utilizaram doses medidas para reduzir o impacto do erro de medição e para quantificar a quantidade de carne vermelha e processada que está associada a um risco aumentado. O erro de medição geralmente distorce as associações em relação ao valor nulo; as associações observadas em estudos anteriores que não mediram novamente a ingestão podem ser subestimadas.

Numa nova pesquisa realizada na Universidade de Oxford, as pessoas que ingeriram 76 gramas de carne vermelha e processada por dia - o que está de acordo com as diretrizes atuais e aproximadamente o mesmo que um hambúrguer de carne - tiveram uma chance 20% maior de desenvolver câncer colorretal em comparação com outras pessoas que comeram 21 gramas por dia, o equivalente a uma fatia de presunto, de acordo com a pesquisa. O estudo também descobriu que carnes processadas, como salsichas ou bacon, representam um risco maior do que carne vermelha, com o risco de câncer colorretal subindo 20% a cada 25 gramas de carne processada (aproximadamente equivalente a uma fatia fina de bacon/dia, e em 19% a cada 50 gramas de carne vermelha (uma fatia espessa de rosbife ou o pedaço comestível de um costeleta de cordeiro).

Este estudo descobriu que pessoas que consumiam carne vermelha e processada quatro ou mais vezes por semana apresentavam 20% de aumento de risco de câncer colorretal em comparação com aquelas que consumiam carne vermelha e processada menos de duas vezes por semana. Verificou-se ainda que uma pequena quantidade de carne processada parece ter o mesmo efeito que uma grande quantidade de carne vermelha.

Fonte: International Journal of Epidemiology. DOI: 10.1093/ije/dyz064.

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