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Fatores maternos ajudam a prever a trajetória da depressão pós-parto

07 de março de 2019 (Bibliomed). Quatro características maternas podem prever trajetórias de 12 meses para mulheres com depressão pós-parto com precisão de 72,8%, de acordo com um estudo publicado na revista Depression & Anxiety.

Pesquisadores da Northwestern University Feinberg School of Medicine, em Chicago avaliaram trajetórias de 12 meses de sintomas depressivos pós-parto para identificar características preditivas. Os autores identificaram 507 mulheres com transtorno depressivo pós-parto de uma coorte em um hospital urbano de mulheres em Pittsburgh que completaram a avaliação da gravidade dos sintomas em quatro a oito semanas, três meses, seis meses e 12 meses. Entrevistas foram realizadas para avaliar a gravidade dos sintomas depressivos, história médica e psiquiátrica, avaliação da função, experiência obstétrica e estado do bebê.

Os pesquisadores identificaram três trajetórias distintas de sintomas depressivos entre as mulheres: remissão gradual da depressão (50,4%), melhora parcial da depressão (41,8%) e depressão crônica grave (7,8%). Características preditivas da trajetória crônica grave em comparação com as trajetórias de remissão gradual e melhora parcial incluíram paridade, educação, estado basal global e gravidade da depressão. Essas características previram a trajetória com 72,8% de precisão.

Assim, quando uma futura mãe chega para sua consulta de seis semanas, existe o potencial de prever a gravidade de sua depressão nos próximos 12 meses. Desta forma, seria possível encorajar a intervenção precoce, para que as mães tenham melhores chances de sucesso com o tratamento ao longo do tempo.

Fonte: DepressAnxiety.2019;1–9.

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