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18 de julho de 2018 (Bibliomed). O consumo excessivo de álcool na adolescência pode impedir que as meninas atinjam o pico de massa óssea (PMO), de acordo com um estudo publicado no Journal of Studies on Alcohol and Drugs.
Pesquisadores americanos avaliaram a associação entre os episódios do alcoolismo e a falha em atingir o PMO entre 87 estudantes universitárias do sexo feminino. O alcoolismo excessivo foi definido como pelo menos quatro bebidas dentro de duas horas em 115 ou mais ocasiões desde o início do ensino médio.
Os pesquisadores descobriram que o alcoolismo excessivo frequente estava associado à diminuição da densidade mineral óssea (DMO), mesmo quando se controlava as variáveis mais comumente associadas à saúde óssea, como massa magra, atividade física, idade da menarca, tabagismo e uso de contraceptivos orais. Não houve associação entre início precoce do alcoolismo excessivo (início do alcoolismo excessivo com idade igual ou inferior a 15 anos) e a DMO.
Os resultados sugerem que a frequência de alcoolismo excessivo antes de atingir PMO, mas não o início do alcoolismo excessivo, pode estar negativamente relacionado à saúde esquelética durante a idade adulta jovem.
Fonte: Journal of Studies on Alcohol and Drugs. 79(3), 391–398 (2018).
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