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Esportes de contato podem a levar a alterações no cérebro

16 de maio de 2018 (Bibliomed). Até que ponto os esportes com contato físico vigoroso podem prejudicar os cérebros dos jogadores? Pesquisadores americanos descobriram que existem diferenças nos cérebros de atletas que praticam esportes de contato e aqueles que praticam esportes sem contato.

O estudo foi publicado recentemente na revista Neuroimage: Clinical. Os investigadores da Universidade de Indiana realizaram exames de imagem dos cérebros de 21 jogadores de futebol americano universitário, 19 corredores de cross country e 11 atletas de nível não universitário, enquanto os indivíduos realizavam uma tarefa visual simples. Verificou-se que, em comparação com os corredores de cross-country e os atletas não universitários, os jogadores de futebol americano tiveram muito mais atividade nas regiões do cérebro responsáveis ​​pelo processamento visual.

A pesquisa se concentrou nessas regiões cerebrais porque os médicos e treinadores regularmente encontram grandes déficits na capacidade dos jogadores de rastrear suavemente um ponto de movimento com os olhos após sofrer uma concussão cerebral aguda.

Segundo os autores, as diferenças encontradas podem refletir uma exposição ao longo da vida de golpes subconcussivos na cabeça, ou eles podem simplesmente ser o resultado de jogar um esporte visualmente exigente, onde você está constantemente usando as mãos e acompanhando a bola. Ou seja, não é possível afirmar com segurança uma relação de causa-efeito no cérebro dos jogadores de futebol americano. O que o estudo demonstra é apenas uma associação entre os achados.

A melhor maneira de descobrir as razões para essas diferenças seria um estudo semelhante envolvendo apenas jogadores de futebol, segundo os pesquisadores.

Fonte: Indiana University. News release.

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