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Belo Horizonte, 21 de Fevereiro de 2002 (Bibliomed). Protetores solares funcionam melhor se reaplicados a cada 15 a 30 minutos após o início da exposição ao sol, é o que dizem pesquisadores ingleses.
A recomendação atual é que os protetores solares devem ser reaplicados a cada 2 ou 3 horas de exposição ao sol, e após prática de esportes que provocam muito suor ou natação prolongada. Porém, parece que, para se obter proteção máxima, estas reaplicações devem ser ainda mais freqüentes.
Um estudo mostrou que pessoas que reaplicam o protetor solar após 2 horas recebem muito mais radiação ultravioleta do que pessoas que o reaplicam a cada 20 minutos. Outra observação foi que a proteção fornecida pelo produto depende muito da sua capacidade de se ligar à pele: produtos que saem facilmente na água são muito menos eficientes, porque são retirados da pele com mais facilidade pelo suor, água e contato com roupas. Os produtos à prova d’água permanecem em ação por mais tempo, tornando menos provável a ocorrência de uma queimadura solar.
A exposição excessiva aos raios ultravioleta é capaz de provocar de vermelhidão leve a queimaduras graves e extensas, além de provocar envelhecimento precoce, alterações na estrutura da pele e ser fator de risco importante para o desenvolvimento do câncer de pele. A coloração natural da pele é um protetor natural, logo pessoas de pele mais clara são mais frágeis que pessoas de pele mais morena. É importante ressaltar que as pessoas mais morenas também sofrem os efeitos nocivos do sol, embora em uma proporção menor; logo, os cuidados ao se expor ao sol devem ser seguidos por todas as pessoas, independente da cor da pele.
Os pesquisadores recomendam que as instruções de uso dos protetores solares devem mudar, divulgando para todas as pessoas que o benefício máximo da proteção é obtido com reaplicações a cada 20 minutos em média, e logo após atividades que podem retirar o produto da pele, como natação e esportes vigorosos que provoquem suor.
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