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Necessidade por café pode indicar vício

30 de janeiro de 2014 (Bibliomed). Muito se fala do tabaco e do álcool, mas o fato é que a cafeína é a droga mais utilizada no mundo e pouco se sabe como ajudar aqueles que são dependentes dela.

Pesquisadores norte-americanos afirmam que muitas pessoas são dependentes de cafeína a ponto de sofrerem sintomas de abstinência quando privados da substância e são incapazes de reduzir seu consumo.

A questão é que a cafeína pode ser perigosa para gestantes, pessoas com doenças cardíacas ou com distúrbios de sangramento. Os especialistas ressaltam que a cafeína é uma droga socialmente aceita e amplamente consumida, que não é vista como droga e nem como potencialmente viciante ou perigosa.

O estudo, publicado no Journal of Caffeine Research, descobriu evidências biológicas para a dependência de cafeína, dados que mostraram como a dependência é generalizada, além dos sintomas físicos e psicológicos significativos experimentados por usuários habituais de cafeína.

A Associação Americana de Psiquiatria reconheceu em 2013 o vício em cafeína como um problema de saúde que necessita de uma investigação adicional no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Health Disorders, manual usado por profissionais de saúde mental nos Estados Unidos.  

Com base nas pesquisas atuais, os pesquisadores aconselham limitar o consumo de cafeína para adultos saudáveis a 400 miligramas por dia, o que equivale a três xícaras de café. Pessoas que sofrem com ansiedade, insônia, problemas cardíacos ou incontinência urinária, devem limitar a ingestão de cafeína a quantidades menores ainda.

Fonte: UPI, 28 de janeiro de 2014

Para pesquisadores, cafeína é usada em refrigerante para viciar. Leia em Boa Saúde
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