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22 de novembro de 2013 (Bibliomed). Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Yeshiva, nos Estados Unidos, mostrou que apesar de os jovens terem elevado conhecimento sobre o HIV, muitos continuam apresentando comportamento de risco de não realizarem testes para detecção da infecção.
O estudo envolveu 980 adolescentes e descobriu que aqueles com maior probabilidade de serem testados para o HIV era os que conversaram com os parceiros sobre o tema e estavam em relacionamentos sérios.
De acordo com os pesquisadores, apesar dos esforços para inserir nas escolas informações sobre o HIV e a AIDS, é preciso fazer mais para alertar os jovens com comportamento de risco da necessidade de fazer o teste para detecção da doença.
Os participantes eram sexualmente ativos, tinham idade média entre 14 e 17 anos, e viviam em uma região com alto índice de infecção pelo HIV. Mais de metade dos inquiridos eram do sexo feminino (56%), de origem latina (55%), e 428 (44%) tinham sido testados para o HIV.
No índice de pessoas testadas, 60% afirmaram ter conversado abertamente com seus parceiros sobre a AIDS, e 48% relataram ter abertura de comunicação e estarem confortáveis em discutir sobre infecção pelo HIV com seus parceiros.
Os participantes que relataram alta comunicação sobre HIV/AIDS foram 3,7 vezes mais propensos a realizar o teste do que aqueles com baixa comunicação. De uma forma geral, os adolescentes apresentavam elevado conhecimento sobre HIV/AIDS, incluindo a compreensão das formas de transmissão, proteção e tratamento.
Para os responsáveis pela pesquisa, os resultados apontam para a necessidade de incluir nas discussões sobre HIV/AIDS a necessidade de conversar com o parceiro e de aconselhar desses jovens sobre a importância de realizar os testes.
Fonte: EurekAlert!, 21 de novembro de 2013
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