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01 de março de 2019 (Bibliomed). No momento atual, os pais estão sofrendo um conflito acerca do que seria melhor para seus filhos no tratamento da dor: o uso ou não de medicamentos opioides. Porém, de acordo com uma pesquisa encomendada pela Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA) e divulgado para coincidir com a Physician Anesthesiologists Week, realizada de 27 de janeiro a 2 de fevereiro, a maior parte dos paias ainda acredita que os opioides são ainda a opção mais eficaz para o tratamento da dor.
A pesquisa Omnibus Engine CARAVAN, com 17 perguntas, foi realizada on-line entre 25 de novembro e 2 de dezembro de 2018. Os entrevistados foram 1.007 pais de crianças e de jovens de 13 a 24 anos. Se seus filhos tivessem recebido uma prescrição de opioides, os pais eram solicitados a responder com base na receita mais recente. Se seus filhos nunca foram tiveram uma prescrição de opioides, os pais foram convidados a responder com base em seu filho mais velho com idade entre 13 a 24 anos.
Os pesquisadores descobriram que um terço das crianças tinham recebido uma prescrição de opióides. A maioria (88%) dos pais reconheceu que medicamentos não-opiáceos, como o paracetamol, ibuprofeno e aspirina, podem efetivamente ajudar a tratar a dor, mas apenas 37% dos pais cujos filhos receberam prescrição de opioides perguntaram sobre estas alternativas. Enquanto 83% dos pais acreditam que estão preparados para gerenciar com segurança o consumo de opioides de seus filhos, 50% afirmaram armazenar os opioides em um local seguro (por exemplo, não em um armário de remédios) e apenas 39% de todos os pais descartaram ou eliminaram os opioides que sobraram após o tratamento, conforme recomendado. A maioria dos pais (74%) teve uma conversa com seus filhos sobre os perigos do abuso de medicamentos.
Segundo a ASA, é fundamental que sejam reconhecidas as lacunas no conhecimento acerca dos opioides, devendo-se trabalhar para corrigir estas falhas, garantindo que todos entendam como usá-los com segurança e minimizar seus riscos. Um médico anestesiologista ou outro especialista em controle da dor pode ajudar os pais a lidar com a dor de seus filhos e diminuir o risco de abuso e dependência de opioides.
Fonte: The American Society of Anesthesiologists. NEWS.
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